Santa Maria

Santa Maria: tragédia, afeto, superação

Gosto de cidade, cidades, e tenho uma preferência pelas chamadas cidades médias. Nunca estive em Santa Maria, teria ido ano passado a primeira vez, mas ventos mudaram meu intento. Apesar disso, tenho um carinho muito grande pela cidade que conheço de ouvir, de fotos e de navegação pelo wikimapia. O fato de ter lá uma colega de magistério superior, cuja pesquisa é no mesmo tema do que venho desenvolvendo, e por isso termino por conhecer de leve e admirar daqui do meu norte tanto o trabalho quanto a pessoa, devem reforçar esse meu afeto inexplicável por Santa Maria.

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Ano novo (de)novo

Ano novo (de)novo

Não são raras as pessoas que dizem que o ano novo é apenas mais um dia, comum, como outro qualquer. Eu mesmo ajudo a aumentar a fila, mas fico meio de banda, pois de um ou outro modo um (novo) ciclo (re)inicia. O mundo continua o mesmo, igual, mas renovado, renovável.

A “ficção de que começa alguma coisa!”, como afirma Fernando Pessoa, ou “truque do calendário”, como prefere Mário Quintana, ou ainda “o milagre da renovação” em meio a “industrialização da esperança”, como afirma Drummond, é coisa de apreensão movediça e cabe para ela um conceito a ser tirado de cada cabeça, ou até da mesma cabeça em momentos diferentes da vida.

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