Homenagem João Brasil

É com tristeza que registro aqui o falecimento do poeta, escritor, marabaense…

JOÃO BRASIL
Bertin Di Carmelita

Nascido em Altamira
Desatou o nó da embira
E partiu de lá pra cá.
Sempre, sempre a acompanhar
As PEGADAS DE UM PARAENSE
Ou o rastro incandescente
Do ouro de um GARIMPEIRO.

Depois seguiu o roteiro
Dos diamantes, nos pedrais
Chegou a ser O CASTANHEIRO
Dentro das matas abissais
Onde reinava a maleita
O saldo de mais uma colheita
À sobra dos castanhais.

Daqui não saiu mais
Pois MAIR-ABÁ
Tem o CORAÇÃO DE MÃE
A nenhum filho se opõe
Nem também carrega mágoas
De quem lhe tira das entranhas o brilho
É para ela mais um filho
Mesmo sendo MARABÁ O CAMINHO DAS ÁGUAS.

Que saudade daquela VIAGEM
AO TOCANTINS, ARAGUAIA E ITACAIÚNAS
Onde poucos, fizeram fortunas
Onde muitos, se perderam para sempre
Quantos naufrágios e afundamentos
Quantos amigos que partiram
Quanto é grande, os seus sentimentos.

Mas, tinha também divertimentos
Em cada porto, cada parada.
Depois de umas bicadas
Pra aliviar os nervos, a tensão
Esqueciam um pouco da lida
Cuidavam das coisas da vida
Das coisas do coração.

No outro dia cedinho
Tendo o rio como caminho
Todo um sempre a enfrentar
Cachoeiras e correntezas
Perigos da natureza
E uma carga pra entregar.
Ele era os olhos do seu patrão
Talvez a própria embarcação
Tão grande era a sua honestidade.

Residindo na cidade
Tornou-se VEREADOR
PREFEITO, LITERATO
EXCELENTE HISTORIADOR
Com a força de sua mente
Descreveu MESTRE BARATA
Historiou ITUPIRANGA E SUA GENTE.

No futebol esteve presente
Acompanhando, ano após ano
O time do coração
Ontem no CAPOTÃO
Hoje no POLIURETANO.

Saudades da ITABOCAS
CAPITARIQUARA, SANTA ISABEL
FURO DAS MOÇAS, DAS VELHAS…
Sob os cuidados do céu
Vencia as correntezas bravias
Ou simplesmente escrevia
Mais um livro de sua lavra.
E JOÃO BRASIL fez a pergunta
A MORTE, É OU NÃO A ÚLTIMA PALAVRA?

Bertin Di Carmelita
Marabá-Pará, 20/12/2018

Crédito da imagem: Jorge Whashigton (facebook)

Há quase dez anos eu fiz uma entrevista com ele durante a XI Feira do Livro de Marabá.
https://www.youtube.com/watch?v=hpO5UaLHHAY

RodaMundo Mulher – UNIFESSPA

PROEX prepara semana acadêmica e cultural voltada ao protagonismo feminino com nomes como Margareth Raggo e Ester Cerdeira Sabino.

Durante os dias 08 e 12 de março, a PROEX, junto com parceiros, realiza uma semana voltada à exposição do protagonismo feminino em inúmeras áreas científicas e culturais. Mulheres que trabalham temas como a comunicação na era das fake news, a mulher na educação, na literatura, na história e no presente, irão dialogar diretamente com a comunidade interna e externa da Unifesspa.

O evento irá ocorrer ao vivo pelo canal do Youtube da Pró-reitoria. Confira a programação:

Dia 08/03 Dia 09/03 Dia 10/03 Dia 11/03 Dia 12/03
14h30 Grito das Mulheres da Floresta

Kátia Akrâtikatêjê

15h00 Mesa Oficial de Abertura e Lançamento do Rodamundo – Agenda Cultural

Prof. Dr. Francisco Ribeiro da Costa – Reitor da Unifesspa

Profª. Drª. Lucélia Cardoso Cavalcante Rabelo – Vice-reitora da Unifesspa

Prof. Dr. José Amilton de Souza – Pró-reitor da Proex/Unifesspa

Profª. Drª. Gilmara Regina Lima Feio – Pró-reitora da Propit/Unifesspa

Prof. Dr. Denilson da Silva Costa – Pró-reitor da Proeg/Unifesspa

Prof. Dr. Eudes André Leopoldo de Souza – Diretor da Dext/Proex/Unifesspa

Prof. Me. Alan Monteiro Borges – Diretor da Daie/Proex/Unifesspa

Me. Claudiana Gomes Guido – Coordenadora de Cultura/ Dext/Proex/Unifesspa

15h30 Mesa Inaugural – As mulheres na comunicação contra as fake news

Profª. Drª. Ana Cláudia Condeixa de Araújo (ICSA/Unifesspa)

Profª. Drª.Elaine Javorski Souza (ICSA/Unifesspa)

Profª. Drª. Janine de Kassia Rocha Bargas (ASCOM/Unifesspa)

Mediação: Profª. Drª. Anna Carolina de Abreu Coelho (IETU/Unifesspa)

18h00 Atividade Cultural 1

Voz e violão com Meury

15h30 Mesa Redonda 1Epidemiologia e diversidade genética do Sars Cov 2 no Brasil

Profª. Drª. Ester Cerdeira Sabino (FMUSP)

Profª. Drª. Maria Fernanda Bádue Pereira (FMUSP)

Mediação: Profª. Drª. Magda Carneiro Sampaio (FMUSP) e Profª. Drª. Lúcia Cristina Cavalcante da Silva (IESB/Unifesspa).

18h00 Mesa Redonda 2 – Feminismo e Neoliberalismo

Profª. Drª. Margareth Raggo (UNICAMP)

Profª. Drª. Maria Clara Sales Carneiro Sampaio (ICH/Unifesspa)

Mediação: Bárbara Soares Ranke (PROEX/Unifesspa)

14h30 Mesa Redonda 3 – Feminismos plurais

Profª. Drª. Carol Ramkrapes (UNICAMP)

Profª. Drª. Heloisa Helena Fonseca do Nascimento (IFPA Rural – Marabá)

Profª. Drª. Miriam Cristina dos Santos (IEX/Unifesspa)

Mediação: Profª. Drª. Luciana Ataíde (IEX/Unifesspa)

15h30 Sarau RodaMundo Mulher

Aurideia (AESSP – Associação dos escritores do Sul e Sudeste do Pará)

Evilângela Lima (Biblioteca Municipal Orlando Silva Lobo)

Profª. Drª. Francisca Cerqueira (ILLA/Unifesspa)

Ieda Mendes (Galeria de Arte Vitória Barros)

Lara Borges (Instituto Cultural Hozana Lopes de Abreu)

Nilva Burjak (Cantora)

Vânia Alves (Cantora)

Mediação: Leila (PROEG/Unifesspa)

19h30 Mesa Redonda 4 – Mulher e memória: a atuação feminina na produção de museus e preservação histórica, cultural e ambiental

Profª. Drª. Alessandra Rezende (IESB/Unifesspa)

Profª. Drª. Eliane Pereira (IEA/Unifesspa)

Profª. Drª. Letícia Pantoja (ICH/Unifesspa)

Profª. Drª. Valéria Pinheiro (IGE/Unifesspa)

Mediação: Ivonilce Brelaz (PROEX/Unifesspa)

15h30 Live de lançamento do livro “Mulheres amazônidas: ecofeminismo, mineração e economias populares”

Rosemayre Lima Bezerra (INESC)

Profª. Drª.Ailce Margarida Negreiros Alves (FECAMPO/Unifesspa)

Profª. Drª. Celia Regina Congilio (PDTSA/FACSAT/UNIFESSPA)

Iara Fernandes dos Reis (FIOCRUZ/MAM)

Joana Emmerick Seabra (PPGA/UFPA)

Tatiana Oliveira (INESC)

Lívia Alcântara (Jornalista)

Beatriz Belo (Ilustradora)

Mediação: Claudiana Guido (PROEX/Unifesspa)

18h00 Atividade Cultural 2

Pocket Show de Cristiano Bento

Escolas abertas ? Tragédia anunciada

Professora Danielli Rodrigues, da rede estadual do Paraná, publicou este alerta no seu feed do facebook:

“Você já parou para pensar quantos contatos que 1 professor tem por dia ou por semana? Geralmente eu tenho 400 alunos em Língua Portuguesa, meus colegas que lecionam disciplinas de 1 ou 2 aulas têm mais alunos ainda. Geralmente eu trabalho em escolas com cerca de 100 funcionários e 1500 alunos. Cada funcionário e estudante tem a sua família. Se desde que retornamos às escolas para a formação presencial (sem alunos) já estamos com várias escolas com casos de covid, imaginem quando os alunos estiverem presentes. Professor brigadista fazer linha de frente contra covid nas escolas? Precisávamos de profissionais da saúde. Escolas públicas sem profissionais da Educação vacinados, sem recursos humanos e tecnológicos necessários, e para piorar proposta de compartilhamento de microfone e netbook para atendimento híbrido… Tragédia anunciada é pouco. Que Deus esteja conosco e que não morra mais ninguém das nossas famílias.”

Ela também chama-nos a atenção para esta reportagem e o meme que republico a seguir:

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Bom prof de português

O que define um “bom” professor de Português?
Para ser um “bom” professor nessa área, o profissional precisa dominar as regras e nomenclaturas da gramática normativa?
Ou o relevante é que saiba “explicar bem”, que tenha “didática”?
É importante, na definição desse perfil, que o docente consiga relacionar o conteúdo à realidade dos alunos?
Ou o essencial consiste em saber se relacionar com os estudantes?
Esses questionamentos e outros mais nos levam a pensar se é possível identificar as características que compõem o perfil de um “bom” professor de Português…
Querem saber mais? Conheçam a obra:

O Que faz um “Bom” Professor de Português?

” o que pensam aquelas pessoas que optaram por cursar Letras – Língua Portuguesa? Curso que, por lei, é exigido a quem deseja se tornar professor dessa disciplina. Não podemos desconsiderar a grande relevância do papel exercido por estudantes e egressos no processo de ensino e aprendizagem, especialmente quando voltamos o olhar para a formação docente inicial, momento em que são preparados, formal e institucionalmente, para se tornarem professores e professoras, sob a tutela de uma instituição formadora.
Como esses licenciandos e licenciados constroem as representações sociais sobre o “bom” professor de sua área? De que modo isso afeta seu processo de formação e construção identitária profissional? Os estudos desenvolvidos em torno desse tema e mais especificamente na área da Língua Portuguesa são pouco representativos.”
(trecho da sinopse)

Ou adquira com a professora Conceição Azevedo.