a poesia requer silêncio, requer ausências, ócios,
mesmo em meio a barulhos, ruídos e gritos,
mesmo em meio a gente, multidões, afazeres
o que ela quer é instalar-se, impregnar-se, emprenhar-nos
e de dentro fazer-se voz e grito, presença e trabalho
Abilio Pacheco – Belém, 06 de janeiro de 2012.
Se em meio a tudo o que vemos e ouvimos não víssemos poesia como seria a nossa maravilhosa vida. Gostei muito.
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Amigo, continuas nos encantando com teu estilo peculiar!! Feliz 2012 e muita poesia em tua vida! E que sempre a compartilhes conosco! Bjs…
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Por um instante o poema nos leva a ouvir os sons da modernidade: o ligar dos motores e as mudanças sociais que agitaram do séc. XVIII. Porém, com os ouvidos mais apurados é possível perceber o som claro das águas e da brisa que passa, mesmo na Modernidade.
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Concordo, quando a inspiração chega, nos desligamos do mundo. Parabéns Poeta, belo poema.
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