Memórias de Março
Abilio Pacheco
Quando amanheço… leito manso e lento
Nesta manhã sob este sol silente
A cidade desperta calmamente
Ao meu olhar atônito e em tormento.
Uma canoa tangida pelo vento
Com as lembranças da última enchente
Em mim desliza e a cidade sente,
À margem, nos degraus, um leve alento.
Mas a tristeza morre neste instante
Quando, no Pontal, o Itacaiúnas
Vem, farto de canoas, desaguar…
E sou, portanto, este olhar brilhante
Cheio de lembranças, de botos, de buiúnas…
Que corre lento assim de encontro ao mar…
In: Pacheco, Abilio. Mosaico Primevo. Belém: Ed. do autor. 2008. pág. 30.
Boa noite Poeta, andei enviando um convite para uma edição especial em suas páginas de nossa Acaemia, porém , creio que o seu e-mail mudou, então passei em seus espaço aqui , e levei alguns poemas, foram editados neste Link:
http://www.avspe.eti.br/AvspePoetas2012/AbilioPacheco.htm
Com admiração,Efigênia Coutinho
CurtirCurtir
Nossa que MARAVILHA.. QUE MARAVILHA ABILIO PACHECO. PARABÉNS… QUEM ME DERAM TER ESSE TALENTO MARAVILHOSO.. SOU SE FÃ.
CurtirCurtir